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Monitoramento eletrônico não é a resposta: reflexões críticas acerca de uma alternativa falha

James Kilgore
Como uma nova alternativa aos já conhecidos – e incansáveis – problemas prisionais, o monitoramento eletrônico se apresenta como inovação: parte fundamental de projetos reformistas com olhares humanitários sobre o cárcere, pretensamente, novo. Este relatório, elaborado por James Kilgore em 2015, é uma didática amostra da utilização, dos lucros e dos sofrimentos que a monitoração através de tornozeleiras eletrônicas pode trazer à sociedade e à vida de quem a ela está submetido. Ao incorporar os muros prisionais como parte indissociável da vida extramuros do indivíduo, pode(rá) afetar a vida de todos que o cercam: angústias, medos, receios e ansiedades que só a lógica punitivista é capaz de proporcionar a quem com ela, direta ou indiretamente, convive. Como uma nova dimensão do encarceramento em massa – fenômeno esse que o ME se propõe a erradicar – pode, sem qualquer paradoxo, estabelecer uma nova dimensão deste mesmo projeto de controle, como espécie de “dobra” das já costumeiras práticas prisionais.
Gabriela Gomes Casarin
Mestranda em Ciências Criminais/PUCRS
Tradutora da obra


68 p.


ISBN 978-65-5460-096-5

DOI: https://doi.org/10.36592/9786554600965





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